Suicídio: almas excluídas



Numa manha de segunda-feira um fato conflitante marcou o bairro Tiradentes. Após ouvir gritos, fui conferir o que estava acontecendo quando me deparei com uma situação assustadora, meu vizinho – com quem convivi durante cinco anos – preso em por uma corda em seu terraço, havia cometido suicido.” Esse é relato de Patrícia Martins uma jovem estudante do ensino superior.

            A palavra suicídio tem origem do latim, e significa sui (“de si mesmo”) e caedĕre (“matar”). O suicido é a morte social pelo afastamento do individuo em relação ás outras pessoas. Pode-se ocorrer normalmente com a presença de fatores como:

Transtorno bipolar: alternância de humor repentina de um individuo;
Transtorno de personalidade limítrofe: a pessoa não consegue distinguir quem realmente é;
- Depressão: estado de tristeza do individuo em que o mesmo não consegue sentir prazer em suas atividades cotidianas;
- Dependência de drogas ou álcool;
- Esquizofrenia: o individuo não consegue distinguir o real do irreal.

Geralmente as pessoas recorrem a essa atitude quando lhe parece impossível solucionar um determinado problema. Segundo o sociólogo Durkheim, o suicídio pode ser conceituado como: “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”. Para ele o suicídio se divide em três tipos: o egoísta, quando o motivo para o individuo cometer está ligado diretamente a ele mesmo; o altruísta quando o motivo está diretamente ligado ao pensamento de que a vida das pessoas que o cercam ficaria melhor sem ele; e o anômico quando o individuo não consegue se encaixar na sociedade em que pertence.

Segundo dados estatísticos 70% das tentativas de suicídio ocorrem no caso de depressão, informa também que pessoas jovens cometem mais o suicídio que pessoas mais velhas assim como as tentativas de homens são efetuadas com uma certeza maior do que as mulheres e 90% das pessoas que cometeram o suicídio já avisaram ou tentaram faze-lo antes de concretizar o ato.

 Foi efetuada uma pesquisa com uma estudante do ensino médio, Isabelle Costa, na qual foi exposta o seu contato com o suicídio. Ela diz que sempre teve problemas com um primo na sua infância - não quis entrar em detalhes –e nunca teve um relacionamento bom com sua mãe. Na pesquisa Isabelle afirmou que com todos os problemas deu início a uma depressão, e logo depois já estava pensando no suicídio. Em suas palavras ela afirma: “por diversas vezes reuni vários remédios, cerca de mais de 20 comprimidos, a maioria nem sabia o que era e eu tentava tomar até que um dia eu consegui”. Por consequência dessa atitude ela adormeceu por mais de 8 horas, e se sentiu mal durante uma semana. Assumiu também já ter pensado em tomar água sanitária ou veneno, mas descobriu que se não funcionasse iria afetar seu organismo e ela sentiria as consequências para o resto de sua vida.

Após esses momentos, Isabelle afirmou ter passado por uma forte conduta médica-psiquiátrica e começou a tomar altas dosagens de remédios para depressão. Hoje, Isabelle é uma garota feliz e goza de inteligência e aplicação aos estudos. 

Autores: Caroline Soares Andrade e
Laressa Rayssa Mourão Nunes
Turma 204

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