O Exercício da Inteligência Emocional

“(...) Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi” 


Como sabemos que estamos nervosos, felizes, tristes com raiva ou sentindo qualquer outro tipo de emoção? Como reagimos mediante a tais emoções? O que seria sentir emoção ou o que seriamos sem elas?

 Neurofisiologicamente, podemos definir a emoção como um circuito neuronial associativo primitivo não verbal, eliciado por estímulos específicos, inato e de caráter comportamental. No dicionário temos o seguinte significado: emoção -  abalo moral ou afetivo; perturbação, geralmente passageira, provocada por algum fato que afeta o nosso espírito (boa ou má notícia, surpresa, perigo).

“(...) Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi” (Roberto Carlos). De fato, a emoção sempre nos acompanha com reações; “frio na barriga”, choro, risos sem parar, “bambear as pernas”, tremer, desmaiar, “perder a voz”, ficar “branco” ou mesmo “vermelho de raiva”. E impõe sobre nós diversas reações, talvez até mesmo indutivas, por isso dizem por aí que “não devemos tomar nenhuma decisão balanceados pela emoção, nem se decidir quando se está muito nervoso ou muito alegre” é a famosa expressão “agir no calor da emoção”, dessa forma teríamos 85% de chances de se arrepender.

Um dos grandes pensadores do século XX amplia o conceito de emoção para o de afeto e demonstra através da psicanalise que o que registramos em nossa psique são as representações afetivas vinculadas às experiências emocionais (Freud 1910). Elas são fundamentais para a sobrevivência, onde as pessoas percebem o que sentimos sem tão pouco soltarmos uma única palavra.

O interessante é que à medida que vamos evoluindo, vamos adquirindo a capacidade de distinguir ou mesmo controlar nossas emoções mediante a cada situação, uns aguçam em maior escala essa capacidade, enquanto outros são totalmente expressivos em suas emoções e não exercem sobre elas nenhum tipo de controle.

Se não tivéssemos ou se não expressássemos nenhum tipo de emoção, seriamos pessoas indiferentes e imparciais a todo e qualquer tipo de situação, em contrapartida, se não soubéssemos controlar em nada nossas emoções, seriamos meros histéricos, barraqueiros ou sentimentalistas.

Por isso é importante dominar o que os estudiosos chamam de Inteligência Emocional, quando ao longo da vida vamos dominando em nós mesmos o extinto sentimentalista/emocional que nascemos com ele. Já expressou sua emoção hoje?

Autoras: Amanda Costa Silva e Larissa Cesar Zavatário
Turma 210

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