Grande parte das pessoas no mundo que já chegaram a pensar em suicídio não concretizou o pensamento porque não é qualquer um que consegue dar um tiro contra seu próprio corpo, se envenenar ou se enforcar [que são os meios mais utilizados]. Por isso, estudos comprovam que praticamente todos os suicídios cometidos, vêm após outras tentativas fracassadas. Tem que ter muita coragem para se matar, tal que é usada de forma até engraçada: uma pessoa que é bastante capacitada para tirar sua própria vida, não tem a mesma coragem para enfrentar o mundo, os problemas, e o próprio “viver” em si.
Suicídio: excesso ou falta de coragem?
"Podemos entender que o suicídio é um excesso de coragem para tirar sua vida, e uma grande ausência da mesma para enfrentar os problemas e evitar tal dano".
A palavra suicídio
(do latim sui “próprio” e caedere, “matar”) é o ato de matar a si mesmo
intencionalmente. As principais causas são: depressão, dependência de drogas,
transtorno bipolar, anorexia, esquizofrenia, entre outras.
As pessoas costumam
recorrer ao suicídio porque o vê como a solução de dores e problemas que as
impedem de viver em paz. Então, em meio a ocasiões difíceis elas começam a
questionar a si mesmas: “... se a vida merece ou não ser vivida...” (CAMUS,
1942). E infelizmente, para a sociedade, muitos desses questionamentos chegam a
resultados negativos: as pessoas acabam dizendo “não!” Não vale a pena viver
sem esperança e acreditam não haver mais solução para uma vida de perdas.
Grande parte das pessoas no mundo que já chegaram a pensar em suicídio não concretizou o pensamento porque não é qualquer um que consegue dar um tiro contra seu próprio corpo, se envenenar ou se enforcar [que são os meios mais utilizados]. Por isso, estudos comprovam que praticamente todos os suicídios cometidos, vêm após outras tentativas fracassadas. Tem que ter muita coragem para se matar, tal que é usada de forma até engraçada: uma pessoa que é bastante capacitada para tirar sua própria vida, não tem a mesma coragem para enfrentar o mundo, os problemas, e o próprio “viver” em si.
Então vamos lá
querida humanidade, que sempre achou mais fácil apontar o dedo do que estender
a mão; que não procura entender, mas faz questão de estipular o que é certo e o
que é errado para cada um fazer; que querem resolver os danos causados, mas não
destroem a raiz. Responda-me: É certo ou errado? Ou melhor: certo para quem e
errado para quem? Porque é de nossa natureza ser individualista: você julga ser
errado porque é uma coisa que você não
faria, ou julga ser certo porque você
já pensou no ato, porém, não tem a tal da coragem.
Podemos entender
que o suicídio é um excesso de coragem para tirar sua vida, e uma grande
ausência da mesma para enfrentar os problemas e evitar tal dano.
A partir de hoje, o
melhor a fazer é recolher os dedos apontados e assumir nossa própria alienação
quando se trata a assuntos como esses. Enquanto não formos capazes de ajudar, teremos que manter-nos calados, julgar não ameniza
as consequências nem destrói as causas.
Sobre o professor: Uanderson Menezes
Professor de Filosofia na Escola Estadual João XXIII em Ipatinga. Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste MG; Especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unleste MG; Especializando em Gênero e Diversidade na Escola pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; Bacharelando em Direito pela Faculdade de Direito de Ipatinga - Fadipa
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