Mente e corpo, um dilema


Desde Descartes, o problema mente-corpo é um dos grandes enigmas da filosofia. Com as novas descobertas científicas, o pensamento contemporâneo tem se esmerado em tentativas de responder a essa instigante questão 
por Daniel Borgoni*
SHUTTERSTOCK


Nossa mente é provavelmente a coisa que temos de mais íntimo, e a ela vinculamos os nossos pensamentos, tristezas, alegrias, angústias, intenções, julgamentos, e assim por diante. Contudo, quando tentamos compreender de modo sistemático e coerente a natureza das relações entre a nossa mente e o nosso corpo, nos defrontamos com o problema mente-corpo. Configura-se como um problema porque o cérebro é um sistema físico, público e extenso, mas os fenômenos mentais, principalmente aqueles que envolvem consciência, parecem ser essencialmente subjetivos, inacessíveis à observação e à mensuração e, portanto, escapando a uma apreensão científica.
Sob um ponto de vista histórico, Descartes foi o precursor deste problema ao defender que pensamento e corpo estavam em realidades completamente distintas, que se relacionavam causalmente. Como explicar esta interação entre algo imaterial e algo material? Descartes a explicou postulando que a glândula pineal era a interface entre mente e matéria, mas a sua solução apenas transferia as dificuldades impostas pelo seu dualismo.
SHUTTERSTOCK
Outros modernos enfrentaram o desafio posto por Descartes, mas sem respondê-lo definitivamente. Já no século 20, motivados pela explicação de muitos fenômenos do mundo pelas ciências e pelas descobertas sobre o cérebro, os pensadores engajaram-se em linhas de pesquisa que visavam explicar as relações entre o mental e o corporal, principalmente por meio de abordagens materialistas. Assim, de forma geral, surgiram diversas teorias que tentavam encontrar correlatos comportamentais ou neurofisiológicos para nossos estados mentais, isto é, nossos desejos, crenças, intenções, pensamentos, sensações, percepções, entre outros tipos.
Com o intuito de apresentar o debate filosófico contemporâneo envolvido no problema mente-corpo, abordaremos algumas teorias materialistas que tentam respondê-lo, a saber, o behaviorismo analítico, a teoria da identidade e o funcionalismo. Apresentaremos suas propostas e soluções teóricas ao referido problema, então trataremos de algumas objeções que incidem sobre elas, demonstrando o caráter problemático envolvido nesta discussão.
Carl Hempel 
Filósofo alemão, Carl Gustav Hempel (1905- 1997) dedicou sua carreira a estudar as conexões entre a filosofia, a matemática e a física. Doutor em Filosofia, Hempel participou do Grupo de Berlim e do Círculo de Viena e, após se mudar para os EUA em 1937, lecionou nas universidades de Chicago, Princeton e Yale, além de ter se tornado professor emérito da Universidade Hebraica de Jerusalém.

O BEHAVIORISMO ANALÍTICO
A primeira tentativa contemporânea de solucionar o problema mente-corpo e escapar dos problemas do dualismo foi o behaviorismo analítico. De forma geral, seus partidários objetivam reduzir os termos mentais em descrições comportamentais. Para evidenciarmos isto, abordaremos inicialmente a versão mais dura desta teoria, representada aqui por Carl Hempel  , para então tratarmos do behaviorismo mais brando implícito na proposta de Gilbert Ryle.

Hempel, que foi membro do Círculo de Viena, contribuiu para o debate mente-corpo argumentando que nossos predicados mentais ("... é feliz", "... está com dor", "... tem raiva", "... está entusiasmado", etc.) poderiam ser completamente compreendidos através de uma análise do comportamento. Sua abordagem da mente se baseava na teoria verificacionista do significado, segundo a qual "o comportamento esgota o conteúdo epistêmico dos predicados mentais e que não há nenhum significado nos termos além daqueles que se deixam verificar empiricamente" (Smith, 2005, p.243).
De forma mais clara, esta teoria defendia que era possível traduzir as sentenças que se referiam aos termos mentais de uma pessoa em sentenças sobre seu comportamento sem que houvesse perda de significado, de modo que deveria ser rejeitado aquilo que não pudesse ser verificado empiricamente por estar desprovido de sentido. Por exemplo, o predicado mental "... está feliz" poderia ser traduzido pela descrição das expressões faciais de uma pessoa, tal como um sorriso, e assim por diante. Desse modo, a dicotomia imposta pelo dualismo cartesiano era dissolvida, na medida em que explicaríamos nossa atividade mental sob um ponto de vista empírico.
Inúmeras objeções foram levantadas contra esta forma de behaviorismo. Uma delas é a constatação de que o behaviorista de linha dura não consegue eliminar os termos mentais por meio da tradução destes para o comportamento, de modo que sempre existirão resíduos, isto é, termos mentais não analisados. Para tornar esta objeção mais clara, vejamos um exemplo que evidencia a impossibilidade de eliminarmos tais resíduos.
Como faríamos para descrever comportamentalmente o desejo de andar de bicicleta de João? Segundo a proposta de Hempel, poderíamos verificar se ele está colocando sua roupa de ciclista, ou arrumando sua bicicleta, ou enchendo os pneus, e assim por diante. Entretanto, o desejo de João envolve a referência a outros estados mentais, tais como a crença de que não existe uma fissura no quadro da sua bicicleta que lhe causará um tombo. Assim, torna-se necessário mais uma tradução do mental em comportamental para eliminar esta crença de João. Contudo, ela envolve a referência ao desejo de João, na medida que a sua crença de que não existe uma fissura no quadro de sua bicicleta é manifestada quando ele está preparando sua bicicleta, pois deseja pedalar. Desse modo, a análise de Hempel resulta numa tradução incompleta e parcial de nossa mente, tendo em vista que não consegue eliminar o mental da análise comportamental.
Uma proposta mais sofisticada do behaviorismo analítico pode ser representada pela proposta de Ryle, na medida em que esta não restringe uma tradução do vocabulário mental somente ao que é observável publicamente. Não mais baseado na teoria verificacionista do significado, sua abordagem incluía a noção de "disposição comportamental", ou seja, em uma análise do comportamento, não deveríamos incluir somente o comportamento real, mas, também, o comportamento potencial.

Podemos entender a noção de disposição, por exemplo, como a tendência que um torrão de açúcar tem em se dissolver quando mergulhado em água. Do mesmo modo que a solubilidade é apenas um conceito aplicável ao torrão de açúcar, "Ryle diria que a mente não é nada além de um conceito: um conceito que utilizamos para designar um conjunto de comportamentos e disposições exibidos pelas pessoas" (Teixeira, 2003, p.112).
Desse modo, ter uma disposição ou uma tendência comportamental não é estar em certo estado mental, pois não existiria uma entidade subjacente que chamamos "mente", mas estar sujeito a agir de determinado modo quando existirem as circunstâncias apropriadas. Em outras palavras, a disposição por parte de algo é satisfazer as condições de verdade de enunciados "se... então...". Exemplificando, se algumas condições forem satisfeitas, então estarei sujeito a expressar a dor que estou sentido no meu pé, seja por meio do meu gemido, das minhas caretas, massageando o meu pé, entre outras ações.
No behaviorismo de Hempel e de Ryle, nega-se a autoridade em primeira pessoa que alguém parece ter quanto ao conhecimento de seus estados mentais, isto é, não existe privilégio em relação a um observador externo, tendo em vista que defendem a ausência de sentido ou a não existência destes estados. Contudo, parece razoável afirmar que sou a melhor pessoa para falar da felicidade que estou sentindo ou da dor da picada de uma abelha, de modo que "felicidade" e "dor" parecem ser algo mais do que comportamentos ou disposições. Nesse sentido, "se ter dor ou ter uma crença não fosse nada mais do que comportar-se ou estar disposto a comportar-se de certa maneira, obteríamos a consequência absurda de que uma pessoa poderia ter que esperar até ter exibido o comportamento apropriado antes de poder relatar seu estado mental. (Maslin, 2009, p.123).
Como demonstrado, o behaviorismo analítico evita o problema das interações entre mente e corpo, na medida em que "mente" é traduzida em comportamentos ou disposições de comportamento, mas tal proposta parece não eliminá-la ou explicá-la completamente. Mediante tal difi- culdade, em meados do século XX, surgiu uma nova abordagem a esse problema.
U. T. Place e J. J. C. Smart 
Ullin Place (1924-2000), filósofo britânico, e John Jamieson Carswell Smart (1920-2012), filósofo australiano, foram desenvolvedores da teoria da identidade da mente, e figuram nas listas de maiores filósofos da mente do século 20.

A TEORIA DA IDENTIDADE
A teoria da identidade surgiu com U. T. Place e J. J. C. Smart  e tem na neurociência seu principal aliado. De acordo com eles, estados mentais são estados cerebrais, do mesmo modo que afirmamos que a água é um conjunto de moléculas de H2O, o relâmpago é uma descarga de elétrons entre o solo e a atmosfera, e os genes são sequências codificadas de moléculas de DNA.

Exemplificando, os partidários desta abordagem às relações mente-corpo afirmam que podemos identificar o estímulo das fibras-C do sistema nervoso com aquilo que chamamos "dor". Desse modo, o que eles defendem é que nossa terminologia psicológica, isto é, os termos que utilizamos para declarar nossos estados mentais, de fato, designariam nada mais que estados cerebrais.
A tomografia de emissão de pósitrons e a ressonância magnética funcional têm reforçado a tese da teoria da identidade pela técnica da neuroimagem. Nesse sentido, Maslin afirma que "o que a pesquisa tem revelado é que o exercício de certas capacidades mentais envolve, com certeza, regiões distintas do cérebro, que 'acendem-se' quando funções específicas são executadas" (2009, p. 79).
Porém, a equivalência "estímulo das fibras-C = dor" parece contradizer a Lei de Leibniz. Segundo esta, um objeto A é idêntico a um objeto B, se e somente se, todas as propriedades de A forem as mesmas que as propriedades de B, ou seja, A e B precisam ter as mesmas propriedades. Considerando que a teoria da identidade esteja correta, podemos atribuir as mesmas propriedades semânticas de nossos estados mentais aos estados do nosso cérebro, o que parece não ter sentido. Por exemplo, uma crença tem um conteúdo proposicional, pode ser verdadeira ou falsa, mas é incoerente atribuirmos "verdade" e "falsidade" aos estados cerebrais.
Outra objeção à teoria da identidade consiste na argumentação de que não podemos explicar totalmente o que é a dor identificando-a com o estímulo das fibras-C, na medida em que, a sensação de dor, assim como outras sensações, parece apresentar aspectos qualitativos subjetivos, que na filosofia da mente são chamados de qualia. Em outras palavras, explicar a dor não se restringe a uma explicação neurofisiológica, tendo em vista que sua natureza essencial parece ser apreendida somente do ponto de vista de quem a experiencia. De forma mais clara, posso ter um dente careado e estar sentindo dor, não expressá-la comportamentalmente, e mesmo se um dentista tirar um raio-x ou submetê-lo a algum outro escâner, não poderá afirmar com certeza que estou sentido dor.
Desse modo, nossos estados mentais parecem não permitir uma equivalência entre eles e estados cerebrais. Do mesmo modo que o behaviorismo analítico, a teoria da identidade procurou assimilar a perspectiva de primeira pessoa à perspectiva de terceira pessoa, mas parece que esta última não explica toda a nossa vida mental.

O FUNCIONALISMO
Diante das críticas ao behaviorismo analítico e à teoria da identidade, surgiu uma proposta que não era um dualismo, nem queria explicar toda nossa atividade mental em termos neurobiológicos ou comportamentais, mas que reconhecia que os estados mentais têm um nível de descrição que está acima do nível físico: o funcionalismo.

Os partidários desta teoria concebem a mente em termos de uma função. Podemos entender a função de uma coisa como o trabalho que ela realiza, tal como um termostato, que a partir dos dados do ambiente, pode acionar ou desligar o aquecimento. Mais sofisticado, um computador recebe dados de entrada (inputs) e, por meio de um algoritmo, isto é, um conjunto de instruções de um programa, os transforma em dados de saída (outputs). Diante do fato de que um computador pode utilizar diversos algoritmos, sua função é computar funções.
Hilary Putnam
Nascido em Chicago, EUA, Hilary Whitehall Putnam é um filósofo especializado em filosofia da mente e da linguagem, além da filosofia da matemática. Publicou obras como O Colapso da Verdade e Corda Tripla, ambos publicados no Brasil em 2008, pela editora Ideias e Letras
Tendo isto em vista, na década de 1970, Hilary Putnam  argumentou que o computador digital seria uma ótima analogia para nossas relações mente-cérebro, isto é, a mente corresponderia ao so ftware e o cérebro, ao hardware. Nesse sentido, os estados mentais de uma pessoa são definidos em termos de seu papel funcional/causal que exerceriam entre uma informação sensorial ou perceptiva (input) e o comportamento (output). Neste contexto, a "dor" é definida como o sistema de relações que ocorre entre uma picada de abelha no meu braço e o meu gemido. De forma mais clara, a lesão no tecido decorrente da picada e o meu gemido são eventos que isoladamente não definem o que é a dor. Para tanto, é necessário tomá-la como uma função que envolve relações causais entre a picada (input) e o gemido (output). Assim, um estado mental tem uma realidade abstrata, tal como a de um so ware, se sobrepondo a uma descrição física.
Desse modo, os funcionalistas afirmam que desde que um sistema tenha a organização funcional certa, estados mentais podem surgir, independentemente da matéria de que ele seja feito. Em outras palavras, Churchland afirma que "o que é importante para a existência de uma mente não é a matéria da qual a criatura é feita, mas a estrutura das atividades internas mantidas por esta matéria" (1998, p. 69).
Nesse sentido, do mesmo modo que um software pode ser rodado em diferentes computadores, se o funcionalismo estiver certo, podemos esperar que uma máquina que execute as mesmas funções que o nosso cérebro, exiba estados mentais iguais aos nossos. Do mesmo modo, supondo que um extraterrestre tenha um sistema nervoso completamente diferente do nosso, mas que tenha estados internos funcionalmente isomórficos aos nossos, terá uma vida mental como a de um ser humano.

John Searle 
O filósofo americano John R. Searle foi o entrevistado da edição 35 da revistaConhecimento Prático Filosofia.
Convergindo com a proposta funcionalista, inúmeros pesquisadores estavam engajados em criar programas que compreendiam estórias e procuravam simular fenômenos mentais humanos. Questionando tal possibilidade, John Searle , em seu artigo Mentes, Cérebros e Programas, ofereceu uma objeção ao funcionalismo conhecida como "o argumento do quarto chinês". Neste, Searle imaginou o que aconteceria se a mente de um humano funcionasse de acordo com os princípios desta teoria. Como se trata de um experimento de pensamento, devemos imaginar a situação proposta por ele.
Vamos supor que uma pessoa esteja em um quarto fechado cujo único contato com o exterior se dá por meio de uma portinhola. Ela recebe um primeiro texto em chinês, mas não conhece o chinês, nem reconhece seus símbolos, e sua língua nativa é o português. Suponha agora que ela receba um segundo texto em chinês e as regras de transformação em português, por meio das quais deve relacionar o conjunto de símbolos contidos nos dois textos. A pessoa recebe também um terceiro texto em chinês com outras instruções em português, que lhe permitem relacionar este último texto com os dois primeiros, devolvendo através da portinhola o resultado da manipulação dos símbolos.
Por não conhecer o chinês, a pessoa não sabe que o primeiro texto é um roteiro, o segundo é uma história e o último são perguntas. Desse modo, o que ela devolve através da portinhola são as respostas (output) das perguntas, de modo que podemos identificar as regras e instruções que recebeu em português com um programa de computador. Imaginemos agora que depois de um tempo fornecendo outputs, a pessoa manipula tão bem os símbolos formais em chinês que se um nativo ler as respostas, afirmará que quem respondeu as perguntas compreende o chinês.
Contudo, o nativo estaria errado, na medida em que esta manipulação de símbolos envolve sintaxe, mas não semântica, ou seja, a pessoa que está dentro do quarto fechado não compreende o que respondeu. Assim, de modo análogo, pode-se afirmar que um computador não compreende e o funcionalismo falha como modelo computacional da mente por não contemplar os conteúdos proposicionais de alguns de nossos estados mentais.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Vislumbramos brevemente o debate filosófico acerca do problema mente-corpo abordando algumas teorias materialistas que tentam elucidá- lo. Como demonstrado, incidem objeções sobre elas com as quais seus partidários têm que lidar, seja tentando respondê-las ou propondo novas interpretações para estas teorias.

Em outra direção argumentativa, muitos pensadores afirmam que as teorias materialistas não são capazes de explicar toda a nossa atividade mental, especialmente às questões relacionadas à consciência. Tendo isto em vista, alguns filósofos retornaram à abordagem dualista da mente, mas sob uma forma menos radical que a proposta por Descartes, a saber, o dualismo de propriedades.
Frank Jackson 
Frank Cameron Jackson é um filósofo australiano, e que ocupou o cargo de diretor da Escola de Pesquisas de Ciências Sociais na Australian National University. Lecionou, ainda, na Princeton University.
De forma geral, os novos dualistas, tal como David Chalmers e Frank Jackson  , afirmam que no mundo existem duas espécies fundamentalmente distintas de fenômenos, isto é, propriedades mentais e propriedades físicas. Para sustentar este ponto de vista, eles se baseiam em argumentos que defendem a existência de um hiato entre a nossa mente consciente e a matéria. Em outras palavras, quando tentamos explicar, descrever ou traduzir a nossa vida mental em termos de fenômenos físicos, parece haver uma lacuna que as teorias materialistas não conseguem fechar.
Os dualistas de propriedades afirmam que existe algo no mental que está para além do físico e que é vedado à apreensão empírica por não ser mensurável, nem observável. Eles tentam demonstrar que este "algo" - que parece estar presente principalmente nas sensações - apresenta aspectos qualitativos, são os qualia. Em outras palavras, eles defendem que alguns estados mentais carregam um caráter fenomenal que é inescrutável à ciência.
Assim, de forma geral, o debate atual acerca das relações entre mente e corpo concentra-se em torno de teorias materialistas e de diversos tipos de dualismo de propriedades, com predominância das primeiras. O que é certo é que pairam sobre nós muitos enigmas: existirão correlatos neurais para nossa experiência consciente? Nossa vida mental pode ser completamente explicada pelas ciências da natureza? Será que a consciência está para além da matéria? Conseguiremos algum dia explicar completamente a interação dos fenômenos mentais com o mundo físico? Não existe filosoficamente uma resposta consensual para estas perguntas. O problema mente-corpo nos desafia! Mais que isso, nos faz pensar quem somos.

REFERÊNCIAS
CHURCHLAND, P.M. Matéria e Consciência. Trad. Maria Clara Cescato. São Paulo: UNESP, 1998.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. In: Os Pensadores. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
JACKSON, F. Epiphenomenal Qualia. In: Philosophical Quarterly, v.32, p.127- 136, 1982.
MASLIN, K. T. Introdução à Filosofia da Mente. Trad. Fernando José R. da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SEARLE, J.R. Mentes, Cérebros e Programas. Trad. Cléa Regina de Oliveira Ribeiro. In: www. filosofiadamente.org
______. A Redescoberta da Mente. Trad. Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
_____. O Mistério da Consciência. Trad. André Yuji Pinheiro Uema e Vladimir Safatle. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
SMITH, P.J. Do começo da filosofia e outros ensaios. São Paulo: Discurso Editorial, 2005.
TEIXEIRA, J.F. Mente, Cérebro & Cognição. Petrópolis: Vozes, 2003.
VELMANS, M. Como a experiência consciente pode afetar o cérebro? In: www.filosofiadamente.org. Trad. Pedro Rocha de Oliveira, 2002.
*DANIEL BORGONI é graduado em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USTJ) e mestrando em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pesquisa atualmente o problema da consciência no que diz respeito ao hiato explicativo e ontológico que parece existir entre consciência e matéria. E-mail: dborgoni@ hotmail.com

Texto retirado da Revista Filosofia: Conhecimento Prático


Um comentário:

  1. Olá professor, não sei se lembra de mim, mas fico muito agradecido por esse blog e por ter sido seu aluno, vou de grande proveito para minhas decisões profissionais. Hoje faço psicologia pelo Prouni, na Salesiana Unisal em Lorena, lembro um dia que voce falou se queremos área de filosofia, faça direito, matemática, faça engenharia, enfim, até pensei em fazer medicina para depois especializar em Psiquiatria, mas tomei essa decisão pela psicologia mesmo, desde já agradeço novamente. Abraço.

    ResponderExcluir