Atividades de Recuperação
ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO
(As atividades abaixo deverão ser entregues, respondidas até o dia 13/7/2011 - quarta-feira. Podem ser entregues em cópia física ao professor ou serem enviadas para o e-mail: andersonfilos@gmail.com. Faça as atividades de forma bem completa. Esse trabalho recupera até 5,0 pontos perdidos, abaixo da média.)
01- Sócrates foi um marco no pensamento ocidental, apesar de não escrever nenhuma linha sequer, ele mudou a forma de se pensar o mundo. Descreva quem foi esse filósofo, suas idéias principais, sua contribuição para a filosofia.
02- Porque Sócrates foi considerado um marco na Filosofia Ocidental?
03- Explique no que consistia o método socrático?
04- Quais foram as principais obras deixadas por Sócrates?
05- O que fez Sócrates para ser considerado um elemento perturbador da democracia ateniense? Comente.
06- Explique a máxima socrática: “Só sei é que nada sei”.
07- Faça um pequeno quadro comparativo entre os filósofos Sócrates e Platão (Características, história, pensamento...).
08- Exponha a concepção dualista da realidade de Platão.
09- Qual a diferença, na teoria das ideias de Platão, entre o mundo das sombras e o mundo das ideias?
10- Platão, discípulo de Sócrates, escreve no seu Livro VII da República um texto que ficou conhecido como alegoria da caverna. É Leitura imprescindível para todas as pessoas de qualquer área de atuação. O texto abaixo resume, em linhas gerais essa alegoria:
A Alegoria da Caverna
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam, porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidisse sair da caverna rumo à realidade.
Há filmes que são ótimos exemplos de alienação e atualizam a alegoria platônica:
- Matrix
- A Ilha
- O Show de Thruman
Escolha um desses filmes assista-o e relacione com o pensamento de Platão, presente na Alegoria da Caverna.
Sobre o professor: Uanderson Menezes
Professor de Filosofia na Escola Estadual João XXIII em Ipatinga. Licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unileste MG; Especialista em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais - Unleste MG; Especializando em Gênero e Diversidade na Escola pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; Bacharelando em Direito pela Faculdade de Direito de Ipatinga - Fadipa
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