Atividade de Recuperação Paralela - 3º Bimestre

O presente trabalho de recuperação quer exercitar no aluno a capacidade de levantar e analisar, argumentos sólidos embasados nas regras lógicas estudadas em sala de aula. Atenção:
Os textos devem ser bem elaborados. Leia com atenção às regras presente no trabalho.
Data de entrega: 03/10/2011
Este trabalho pode recuperar até 5,0 pontos perdidos no Bimestre.

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Atividade Avaliativa

ATIVIDADE AVALIATIVA DE FILOSOFIA - 2º e 3º Ano do Ensino Médio
A atividade deve ser feita no caderno - apenas as respostas - e será avaliada e corrigida na semana de 26/9 a 30/9
Abaixo, segue o link para o download
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Dicas para entender livros de filosofia



É possível aprender a ler textos filosóficos - textos dissertativo-argumentativos por excelência, entendo as particularidades desse tipo de texto.

É importante destacar que um texto filosófico não é, a priori, uma narração, mas uma dissertação e uma dissertação argumentativa, não-expositiva. Nesse sentido, ele não visa a transmitir informações como por exemplo um texto jornalístico. O texto filosófico, de um modo geral, propõe uma tese e a defende através de argumentos. Ele não é um texto literário e a elegância de estilo, além de não ser obrigatória, pode constituir uma inimiga do rigor e da precisão.

Considerando tudo isso, o objetivo da leitura de um texto filosófico não é tomar conhecimento de algo, não é informar-se, não é deleitar-se esteticamente com as palavras. O objetivo da leitura, no caso da filosofia, é o entendimento do texto. Nesse sentido, a primeira pergunta que devemos nos colocar aqui é: o que significa entender um texto?

Em primeiro lugar, por entendimento podemos estar nos referindo à compreensão literal do texto, que consiste na capacidade de repetir aquilo que ele diz. Num segundo momento, podemos aludir à capacidade de parafraseá-lo, isto é, de repeti-lo ou reproduzi-lo, usando nossas próprias palavras. Mas a definição mais completa vai além dessas duas etapas.

 

Traduzir e superar dificuldades

Entender um texto é ser capaz de "traduzi-lo", isto é, torná-lo mais claro, mais explícito do que ele é originalmente, de modo que nos tornemos aptos a explicá-lo, a torná-lo compreensível a outros leitores. O entendido, portanto, é atingir o sentido do texto ou aquilo que ele objetivamente diz.

No entanto, nem sempre entendemos um texto, o que pode ou não estar relacionado ao seu nível de dificuldade. De qualquer modo, o não entendimento pode ser superado. Quando não se entende um texto - ou uma passagem dele - há sempre um motivo para isso.

No caso de ter havido falta de atenção, a releitura é a maneira certa de resolver o problema. Caso contrário, é preciso nos questionarmos e saber o que ou por que não entendemos.

Muitas vezes, não entendemos um texto filosófico porque não possuímos os pré-requisitos necessários para entendê-lo. Muitas vezes, um filósofo escreve um livro comentando ou contextando a obra de outro filósofo e, se você desconhecer a referência à obra anterior, dificilmente vai captar com precisão o sentido daquela que está lendo. Assim, é preciso preencher os pré-requisitos, antes de ir adiante.

 

Deixe suas crenças de lado

Por outro lado, o não entendimento pode ser proveniente de nossas próprias crenças que se transformam num empecilho à compreensão das ideias alheias. Se isso ocorre - em em geral certos estados emocionais permitem identificar quando isso ocorre -, devemos procurar separar claramente as nossas crenças das ideias do autor e não discutir com elas. Não podemos deixar, neste momento, que nossa opinião interfira e distorça o entendimento.

Depois de questionarmos o que é entender um texto, é conveniente nos perguntarmos se o entendemos corretamente. Uma compreensão correta não contradiz o sentido literal do texto e leva em conta as regras da gramática (em especial, a sintaxe). Além disso, porcura a unidade que o texto deve ter, sem deixar qualquer parte solta ou nenhuma passagem de lado.

Também é preciso perceber as conexões que existem entre as diversas partes do texto e, quando está nesse rumo, geralmente o leitor consegue antecipar o desenvolvimento da argumentação, prevendo o que virá a seguir. Em princípio, deve-se considerar como erro de compreensão todas as contradições encontradas no texto. Pelo menos se não surgirem provas explícitas do contrário, isto é, de que o texto tem mesmo contradições.

 

Acertar o foco

Em especial numa época em que se usam com frequência metáforas do tipo "a minha leitura de...", "a sua leitura de...", "a leitura que Fulano fez de...", é importante deixar claro que a leitura objetiva de um texto é sempre uma mesma leitura. Ninguém descobre no texto o que nele não existe. A originalidade de uma leitura específica consiste em centrar o foco num aspecto específico que talvez tenha passado despercebido a outros leitores ou ainda que se pode desvelar com maior nitidez.

O entendimento é a finalidade da leitura. O meio de que dispomos para alcançá-la é a análise. Para analisar um texto devemos desconstruí-lo no nível linguístico, procurando reduzi-lo a uma sucessão ordenada de frases simples, na ordem direta: sujeito-verbo-predicado.

Entre outros procedimentos, é importante procurar o significado dos termos que desconhecemos; identificar os pronomes presentes nas frases e saber explicitar os nomes que eles substituem; identificar os termos técnicos, substituindo-os por suas definições.

Aliás, aqui é bom lembrar que algumas palavras de uso corriqueiro podem ter um sentido bem mais específico ou mais elaborado em filosofia. Você certamente sabe o que significa a palavra "substância", mas será capaz de dizer o sentido que ela tem em um texto de Aristóteles? Para isso, você pode recorrer a dicionários específicos de filosofia.

 

Desconstrução semântica

Depois da desconstrução linguística, chegou a hora de passar à desconstrução semântica, ou seja, em termos de conteúdo do texto analisado. Via de regra, o texto filosófico-dissertativo compõe-se de tese ou hipótese, argumentos, consequências, objetções e contra-argumentos, respostas às objetções, exemplos, definições e aplicação a um caso ou casos particulares.
hierarquia, ou seja, uma ordem entre o que é mais importante e o que é menos importante, o que é essencial e o que é acessório, o que é primordial o que é secundário.

Desse modo, você vai purificar o texto, libertá-lo de tudo que é inessencial e estar diante de suas ideias básicas. Com isso, o texto se tornará muito mais breve, certamente perderá sua fluência original, mas ganhará em troca uma ordem mais clara. A partir desse ponto, você já estará apto a concordar com o que é dito ou discordar disso, sabendo as razões da discordância.

Sim, porque a partir desse ponto, você já ultrapassou o entendimento - ou a explicitação de sentido - e estará seguindo rumo à interpretação do texto, que vem a ser o completar esse sentido, tecendo suas próprias reflexões sobre ele, estabelecendo um diálogo com o texto lido.

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Biblioteca Virtual


O legado cultural da Filosofia põe à nossa disposição uma literatura filosófica extremamente rica e diversificada, que sempre alimentou a reflexão da humanidade. Se me disponho a filosofar, tenho também de situar-me em relação às filosofias e a seus discursos, tenho de considerar os problemas que os filósofos formularam e as soluções que para eles propuseram. A melhor experiência filosófica é ter contato direto com a obra do filósofo. Vale lembrar que, a bibliografia filosófica é intrincada e sutil, mesmo quando se trata de textos claros e acessíveis, como os que indicaram acima. é por isso importante aprender a isolar o que é filosoficamente importante do que é apenas acessório.

Aqui você terá a oportunidade de ter contato com obras filosóficas de grande reconhecimento e lidas no mundo inteiro, além de grandes nomes da literatura mundial. Desejo a você uma boa leitura!


Lista de Livros


01- Convite à Filosofia - Marilena Chaui
02- Os Problemas da Filosofia – Bertrand Russell
03- A Natureza Comportamental da Mente – Behaviorismo Radical e Filosofia da Mente – Diego Zilo
04- Introdução à História da Filosofia – Georg Wilhelm Friedrich Hegel
05- Manias, Pânicos e Crises – Charles P. Kindleberger
06- O Hobbit e A Filosofia – William Irwin
07- Guia Politicamente Incorreto Da Filosofia – Luiz Felipe Pondé
08- Filosofia do Direito – Vol 50 – Col. Saberes Do Direito – André Gualtieri de Oliveira
09- Manual de Filosofia Política – Rúrion Melo Flamarion Caldeora Ramos
10- A Filosofia entre a Religião e a Ciência – Bertrand Russell
11- Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Karl Marx
12- Filosofia Medieval – Alfredo Storck
13- Filosofia Em 60 Segundos – Andrew Pessin
14- Os Simpsons e a ciência – Paul Halpern
15- Wyvern, o Dragão Alado – A. A. Attanasio
16- Além da liderança – Leonardo Peracini
17- O Efeito Facebook – David Kirkpatrick
18- O trigo, a água e o sangue – Luiz Fernando Da Silva Pinto
19- A Ascensão do Dinheiro – Niall Ferguson
20- A ilusão de Ícaro – Seth Godin
21- Tudo o que eu sei aprendi com a TV – Mark Rowlands
22- Violência – Slavoj Zizek
23- O Tom Ausente de Azul – Jennie Erdal
24- Idade Média – Umberto Eco
25- O Livro de Urântia – Urantia Foundation
26- A Arte da Procrastinação – John Perry
27- Olho de vidro – Marcia Tiburi
28- Aforismos e Afins – Fernando Pessoa
29- Sobre a Ira, Sobre a Tranquilidade da Alma – Sêneca
30- Oscar Wilde Para Inquietos – Allan Percy
31- A Arte de Viajar – Alain de Botton
32- O Mundo de Sofia – Jostein Gaarder
33- A Visão Dionisíaca Do Mundo – Friedrich Nietzsche
34- O Anticristo – Friedrich Nietzsche
35- Kierkegaard em 90 minutos – Paul Strathern
36- Platão em 90 Minutos – Paul Strathern
37- O Irmão Alemão – Chico Buarque
38- A ideia de justiça – Amartya Sen
39- Maquiavel Pedagogo – Pascal Bernardin
40- Sócrates encontra Marx – Peter Kreeft
41- Sócrates encontra Descartes – Peter Kreeft
42- Santo Agostinho em 90 Minutos – Paul Strathern
43- A Arte de Pensar Claramente – Rolf Dobelli
44- A medida do possível – Saúde Risco e Tecnobiociências – Luis David Castiel
45- A Personagem de Ficção – Antônio Candido e Outros
46- Discurso do Método – René Descartes
47- Felicidade – Eduardo Giannetti
48- Os Negros Anos Luz – Brian Wilson Aldiss
49- O Monismo – Ernst Haeckel
50- Deus um Delirio – Richard Dawkins
51- Obra de Sartre – Istvan Meszaros
52- Mitos Sonhos e Religião – Joseph Campbell
53- O Pensamento Político de Thomas Hobbes – Paulo Henrique Faria Nunes
54- Humano Demasiado – Humano II – Friedrich Nietzsche
55- O Poder Extraordinário do Pensamento Negativo – Bob Knight

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